quinta-feira, 11 de junho de 2009

Capítulo 4 - Lupo e Rosa, office boy e secretária

Há tempos que Rosa buscava um emprego. E já tinha comparecido em entrevistas nas mais diversas empresas. Só restava esperar.

Um telefonema a surpreendeu. Cookets S.A. O emprego de secretaria era dela. O clima de felicidade fez com que abraçasse a primeira pessoa que viu, sua irmã. Começaria naquele mesmo dia, à tarde.

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Lues estava saindo para o trabalho. Chegaria lá uns cinco minutos antes do turno da tarde começar. Tinha ouvido falar que um novo office boy tinha sio contratado, logo o conheceria.

Ao sair viu seu vizinho Kurt, também saindo. Apesar de não trabalharem no mesmo lugar, sempre se reuniam com os amigos no fim de semana.

"Indo para o trabalho, amigo?", perguntou Lues.

"Ah, sim. Só terei folga no fim de semana."

Assim, seguiram ao ponto de ônibus no qual cada um tomou uma rota diferente.

Chegando ao trabalho, surpreendeu-se com a nova secretária. Aquele anjo pianista estava trabalhando na mesma empresa que ele. Nada podia ser mais perfeito.

Logo, chegou o novo office boy. Apesar de novo, já tinha os cabelos grisalhos. Mancava um pouco, talvez tivesse machucado a perna.

"Olá, boa tarde. Sou Lupo. E vocês?", perguntou.

"Me chamo Lues"

"Eu sou Rosa", respondeu com voz angelical.

Seriam, a partir de agora, colegas de trabalho.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Capítulo 3 - Lupo

Midna aqui de novo, com muito atraso! Escola, vida pessoal, sabem, preciso me dedicar xD
Vou tentar postar dois capítulos hoje, para matar o tempo perdido.

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Capítulo 3 - Lupo

A música tinha parado de tocar e ela já não estava mais ali, havia saído da sala. Lues sabia que precisava conhecer aquele anjo que vira ao piano. Decidiu, então, que passaria a fazer o percursso de volta à casa sempre por aquele caminho, por aquela rua.

Talvez alguém poderia dizer que ele ia à praia com frequência, mas logo estaria enganado. Lues era um tanto moreno, com olhos cor de avelã e cabelos curtos e negros como uma pantera.

Enfim, com mais nada a se ver ali, ele continuou seu rumo. Ao chegar em casa, foi recepcionado por seu gato de estimação, Duque, que chegou até o dono arrastando a tigela de comida.

Após atender o desejo de alimentos do bichano, o sujeito sentou-se e assistiu um programa qualquer na televisão. Aquela dama pianista não fugia-lhe à mente. Logo, levantou-se e admirou o céu através da janela. Uma linda e perfeita lua cheia brilhava.

O sono não chegava e o gato ronronava para a televisão que ainda estava ligada.

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Lupo era seu nome. Uma união perfeita do homem e do lobo.

A lua cheia lhe despertava seu lado animal e causava a vontade de sair pelas ruas, subir nos telhados, sentir-se livre.

O lugar onde estava agora era cheio de sobrados e casarões. Ele andava sobre essas construções quando se cortou com um pedaço de vidro. Mesmo ferido, prosseguiu, fazendo com que deramasse algum sangue ali, onde por muito azar havia uma goteira e mais abaixo, um fruteira.

Ele seguiu seu caminho, deixando para trás o sobrado cinza no qual estivera, mancando um pouco.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Capitulo 2 - Rosa, a pianista

Na grande sala, um belissímo piano. Beleza maior era a da pianista, com longos cabelos negros como a noite e olhos cor de turquesa. As longas madeixas, lisas em seu início e meio e cacheadas nas pontas, refletiam a luz, causando algum contraste que lhe conferia ainda mais beleza. Uma única rosa, vermelho-sangue, se destacava em tal imensidão negra, assim enfeitando-a.
"De voz tão doce, tocava o piano. Qualquer um diria se tratar da visão de um anjo que descera à Terra em uma procissão de uma nuvem de flores"
Assim contou-me Rufus, enqaunto guiava-me por um jardim de rosas talvez fantasioso, levando-me pela mão enquanto que por culpa do vento de suas grandes asas, fazia esvoaçar meu vestido vermelho-vivo.
Mas voltemos à história, tal como se sucedia. Tal como a flor em seus cabelos, Rosa era seu nome. E tocava, quando sua irmã Suzan entrou ali, fazendo-a parar.
Suzan devia ser uns dois anos mais nova. Totalmente ao contrário, esta era loira, porém com olhos tambem turquesas. Talvez devesse ter por volta de vinte anos. Só interrompera para chamar a irmã para tomar um chá.
Rosa não percebera a presença de alguém desconhecido na rua, a observá-la. Também não sabia que o destino cruzaria seus caminhos. Só sabia que estava desempregada e que o dinheiro em casa poderia não durar muito.

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Outro capitulo curtissímo. Eu escrevo à mão para depois digitar, dá nisso xD
Devo melhorar a partir do capítulo 6 que estou escrevendo agora =D
Estou com preguiça de publicar, logo isso pode ficar estacionado de vez em quando xD
Aguardem =D

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Capítulo 1 - Lues

1º de agosto, algum tempo no passado.
Papéis, papéis e mais papéis. Aliás, papéis. Tudo sobre uma larga mesa de pinho. Haviam ainda ali, um porta canetas, um computador e, claro, vários envelopes com ainda mais papéis. O lugar todo era o prédio de uma companhia que produzia biscoitos. Mas qualquer bolacha naquele local só aparecia acompanhada de café. Afinal, aquela era a parte executiva do negócio.
Lues estava terminando uma pilha de relatórios para seu chefe. As vendas andavam ruins no segundo semestre daquele ano. Obviamente, ninguém fica feliz diante de tamanha papelada. Ele não era excessão.
Felizmente para o exausto trabalhador, seu turno chegava ao fim.
De qualquer jeito isso não fazia diferença, já que ele era solteiro e morava sozinho em um apartamento.
Ele saiu e, após alguma espera, entrou em um ônibus lotado. Diferente do convencional, era um veículo vermelho.
Após descer, ainda teria que passar por duas ruas para chegar em casa. Muito azar: uma das ruas estava bloqueada por obras. A saída era tentar um caminho alternativo que fora indicado por um guarda.
Lues nunca havia passado por ali. Era uma rua de antigos casarões e sobrados com arquitetura incomum. Aquele local estaria completamente em silêncio, não fosse uma melodia vinda de um grande e assustador sobrado cinza. Parecia ser um piano.
Quando ele passou em frente ao lugar sentiu um impulso que o parou. Uma voz feminina cantava uma música de nome Bring me to Life, em inglês, "Traga-me para a vida".

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Apreciem =D
O capítulo 2 já foi escrito, logo mais será publicado =D

domingo, 12 de abril de 2009

Prólogo - O anjo de sábia coragem

Entre todos os clássicos românticos permanece a ideia do amor impossível, o qual muitas vezes acaba em morte. Sim, os livros de amor estão cheios de Romeus e Julietas.
Porém, um único ou, ainda, um dos poucos romances inviáveis sobreviveu. Sua trajetória, que tropeçou em muitas pedras pelo árduo caminho da luta, foi contada por um anjo, que veio até minha pessoa, numa madrugada fria do fim do mês de março e cuja voz, enquanto contava, acalentou-me num rio de emoções do qual não queria fugir.
Assim sendo, esse anjo veio à mim durante sete noites à contar do dia vinte e um de março, marcando minha vida de forma tão intensa que me senti obrigada a escrever suas doces palavras. Ele não me disse seu nome real, apenas pediu que o chamasse de Rufus.
Tal como ele fez, me identificarei por um pseudônimo para preservar minha pessoa. Assim, fico presente neste como Meg.
Tal história, segundo o canto angelical, se passa em um mês de agosto, de um ano indeterminado, mas não distante de nós.

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Prólogo deveras curto, mas ainda sim um prólogo. Aguardem o proximo capítulo.

Prólogo ainda hoje!

Daqui a cinco munutos sai o.o